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Em qualquer pescaria, um aspecto técnico do qual o pescador não tem como fugir é a confecção de um nó. Os nós são utilizados principalmente para unir extremidades e em emendas.
Deixamos aqui ao seu dispor exemplos de alguns nós

Nó único
Este talvez seja um dos nós mais usados em função da facilidade com que é feito e pelo seu bom resultado final. É recomendado para atar extremidades e pode amarrar a linha a um anzol. Outro aspecto interessante é que pode ser usado para linhas de grandes espessuras.

Passe a linha pelo olho do anzol e faça uma laçada;
Dê 4 ou 5 voltas sobre os segmentos que passaram pelo olho;

Puxe a sobra e aperte até formar o corpo do nó;

Dê o aperto final, puxando pela linha principal e apare as pontas.


Nó de sangue
É um tipo de nó muito interessante para ser usado em emendas de linha. Fácil de ser executado, ele apresenta a particularidade de conservar bem a resistência natural da linha. O seu inconveniente é o facto de que só deve ser usado para unir linhas de diâmetros muito próximos. É certamente a melhor opção para emendar a linha após "aquela cabeleira com final trágico"...


Firme as pontas que serão unidas;
Entrelace a extremidade direita e volte pelo centro; faça o mesmo com a outra ponta;
Firme as sobras e puxe as duas partes das linhas em sentido contrário;
Apare as sobras.





Nó trilene
O próprio para atar extremidades, ele é uma das melhores opções para se prender o anzol, o snap ou o girador à sua linha. Isso porque tem a propriedade de conservar quase 100% da resistência original da linha. Além disso, para se atar um trilene não existem complicações.

Passe a linha duas vezes pelo olho do anzol;



Dê 4 ou 5 voltas na linha e passe sua ponta pelo arco formado;



Aperte bem e apare as pontas.



Nó albright

Este talvez seja o nó mais difícil de se fazer. Contudo, é um dos mais usados pelos pescadores. Algumas características do albright justificam essa preferência. Ele pode ser usado para atar linhas de diâmetros muito diferentes e para atar a linha a um empate de aço encapado. E para completar, é um dos nós que mais preservam a resistência original da linha (dentre os usados para emendas). Para atar um bom albright, as melhores dicas são: paciência e muita atenção para a ordem de puxar cada laçada. Também é bom que o pescador encontre uma forma pessoal para segurar as laçadas com as mãos, pois são tantas que tem que se tomar cuidado para não amarrar os dedos!!!



Nó palomar

Um nó de confecção simples para atar extremidades e, talvez, seja o preferido da maioria dos pescadores para essa situação, porque realmente apresenta algumas vantagens.
Uma delas é a particularidade de entrar em contacto com a extremidade unida (anzol, snap, girador) com duas voltas da linha, isto é, a linha passa dobrada pelo aro onde é amarrada.
Além de apresentar resistência extra, devido à laçada de união que é dobrada, o palomar ainda tem as ótimas características de não enfraquecer a linha e de nunca se desfazer, se bem apertado, o que pode ocorrer com outros nós.
Um cuidado que deve se tomar, é de não usar este nó para linhas muito grossas (acima de 0,60 mm), pois as laçadas não se ajustam adequadamente e o resultado final não é bom neste caso.

Este nó é usado para atar linha a um terminal, principalmente com linhas multifilamento.

1
- Faça uma alça de 25 centímetros e passe a linha dupla por dentro do olho de qualquer objeto que se deseje prender

2 - Logo após faça uma meia volta com a linha dupla. Se possível evite que as linhas se enrolem nesta etapa.

3 - Passe o objeto desejado por dentro da laçada da linha dupla, um pouco além da meia volta.

4 - Puxe a ponta da linha e a linha principal até que o nó fique bem apertado. Corte a ponta da linha uns dois milímetros depois do olho do objeto

Nós para iscas artificiais

1

Antes de inserir a ponta da linha pelo olho da isca artificial, faça um laço através de uma meia-volta alguns centímetros acima da ponta da linha.

2

Passe a ponta da linha pelo olho da isca artificial e pelo laço.

3

Segurando as espirais no lugar com uma mão, puxe com a outra a ponta da linha apenas até o nó encostar.

4

Ajuste as espirais formadas junto à pata do anzol, lubrifique e aperte o nó puxando as duas partes da linha em sentidos opostos. Corte a ponta da linha rente ao nó.

Nó para empate de anzol com pata

1

Sobreponha cerca de 25 centímetros da linha sobre a haste do anzol e forme um círculo.

2

Segurando as duas partes da linha junto à pata do anzol com uma mão, com a outra pegue a parte do círculo mais próxima da curva do anzol e enrole bem justo as duas linhas linhas e a haste do anzol, no sentido da curva da pata.

3

Segurando as espirais no lugar com uma mão, puxe com a outra a ponta da linha apenas até o nó encostar.

4

Ajuste as espirais formadas junto à pata do anzol, lubrifique e aperte o nó puxando as duas partes da linha em sentidos opostos. Corte a ponta da linha rente ao nó.

Nó Homer Rhode Loop

Este é um nó fácil de ser feito e que pode ser utilizado com anzóis, plugs, colheres e outras iscas artificiais. A sua principal característica é permitir um melhor trabalho da isca, pois através de um alça (loop) formada entre o nó e o olho do anzol os movimentos da isca tornam-se mais livres, atraindo a curiosidade dos peixes. O Homer Rhode Loop é um nó bastante resistente e quando feito corretamente, torna-se ideal para aguentar com peixes grandes.

Faça um laço através de uma meia-volta, cerca de 10 cm acima da ponta da linha. Em seguida, introduza a linha pelo olho do anzol (ou isca artificial).

Depois, passe a ponta da linha por dentro do laço e então aperte um pouco este primeiro nó, encostando-o ao anzol. Não é necessário apertar forte

Um segundo nó será feito, passando a ponta da linha em torno da principal. Este nó deve ser apertado com bastante força (um alicate pode ajudar a dar maior firmeza).

Finalmente, puxe a linha principal para efetuar a união dos dois nós, que será feita a alguns centímetros do olho do anzol. Passar um pouco de saliva na linha, antes de correr os nós.

Eight Knot ( nó do oito)

É, sem dúvida, o nó mais simples e rápido para atarmos o encastoamento, encapado ou não, ao anzol.

Passe a ponta do encastoamento por dentro do olho do anzol, trazendo-a de volta, como mostra a figura.

Passe a ponta por trás do encastoamento e também por dentro da primeira argola formada

Segure o anzol e a ponta e puxe pelo encastoamento, até apertar bem. Corte rente.

 

Poderá consultar mais nós aqui







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